Web.br 2018: Especialistas discutem as tecnologias Web mais promissoras na era da computação cognitiva
Virgílio Almeida, Thiago Cardoso, Léonie Watson e Chaals Nevile são alguns dos palestrantes confirmados no evento, que acontecerá nos dias 04 e 05/10, em São Paulo
Avanços na Web de aplicações com inteligência artificial, aprendizado de máquina (machine learning) e computação cognitiva, entre outros tópicos, serão debatidos por especialistas nacionais e internacionais na 10ª edição da Conferência Web.br, que acontecerá nos dias 4 e 5 de outubro em São Paulo. Virgílio Almeida (UFMG e Universidade de Harvard), Thiago Cardoso (Hekima), Léonie Watson (The Paciello Group) e Chaals Nevile (Enterprise Ethereum Alliance) são alguns dos palestrantes confirmados no evento, que é realizado pelo Centro de Estudos sobre Tecnologias Web (Ceweb.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), com apoio do Escritório Brasileiro do World Wide Web Consortium (W3C Brasil). Os ingressos podem ser adquiridos por meio do endereço: http://conferenciaweb.w3c.br/.
Consagrada como principal espaço brasileiro de discussão sobre as tendências e boas práticas de desenvolvimento Web, a Conferência Web.br reúne anualmente centenas de participantes, entre desenvolvedores, designers, gestores, estudantes e usuários de Internet. Nesta 10ª edição, terá um formato que privilegia tanto o aprendizado na prática - com o primeiro dia dedicado à realização de workshops - quanto o debate a partir da apresentação dos palestrantes, que acontecerá no segundo dia de evento.
O tema "A Web na era da computação cognitiva" é o destaque da Web.br 2018. "Estamos falando de máquinas capazes de simular processos cognitivos realizados por nosso cérebro. Isso se traduz, por exemplo, em aplicações de reconhecimento de voz e processamento de imagens, que tem potencial de identificação e precisão superior ao humano. Vamos discutir a Web como ambiente propício para estimular o desenvolvimento de tecnologias cognitivas, como isso afeta a rotina de desenvolvedores de aplicações e quais são os novos produtos que surgem a partir dessa abordagem, além das implicações éticas e sociais, entre outras questões", destaca Vagner Diniz, gerente do Ceweb.br e do W3C Brasil.
Palestras
Exemplos concretos de pesquisas em computação e áreas correlatas serão apresentados por Virgílio Almeida, docente da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e professor associado ao Berkman Klein Center da Universidade de Harvard. Em sua palestra na Web.br 2018, Almeida vai analisar os impactos éticos e sociais da computação cognitiva, promovendo reflexão sobre temas como direito ao esquecimento, proteção de privacidade, surveillance e algoritmos de classificação e priorização. De forma complementar, Thiago Cardoso, cofundador e diretor de Tecnologia da Hekima, debaterá a responsabilidade de tornar as tecnologias e as aplicações éticas, conscientes e inclusivas. O especialista vai detalhar conceitos, boas práticas e desafios no uso de dados e inteligência artificial.
Afinal, que tipo de dado é relevante na era do machine learning? Chaals Nevile, diretor de programa técnico da Enterprise Ethereum Alliance, levará ao palco da Web.br as iniciativas que buscam fornecer, não só dados facilmente processados, mas também significativos para as máquinas. Serão respondidas questões como o que vale a pena fazer quando se trata de machine learning e quais dados ainda são valiosos. Já Léonie Watson, diretora de comunicação com desenvolvedores do The Paciello Group (TPG), vai discutir, a partir das Três Leis da Robótica de Isaac Asimov, o que significa ser uma pessoa com deficiência num mundo de inteligência artificial. Watson analisará como as tecnologias estão mudando a forma com que as pessoas com deficiência interagem no mundo e seus principais desafios.
Workshops
Os participantes da Web.br terão ainda oportunidade de aprender a criar interfaces de conversação. No workshop "Métodos de Design e Avaliação de Sistemas Conversacionais", Heloísa Candello, research scientist da IBM, vai apresentar conceitos básicos de tecnologia e ilustrar, por meio de cases, os métodos de design e avaliação de interfaces baseadas no diálogo. Também em workshop, William Daflita, coordenador de Tecnologia e Desenvolvimento na Espiral Interativa e líder técnico do Movimento Web Para Todos, vai explicar como funciona a acessibilidade em Frameworks JS como Vue, Angular e React. A proposta é analisar como os usuários com deficiência interagem com os sítios utilizando tecnologias assistivas e quais são os cuidados ao utilizá-las.
A programação da Web.br 2018 conta ainda com o workshop "Desenhando projetos de dados e Inteligência Artificial", com Carolina Bigonha, cofundadora e diretora de Impacto da Hekima. A especialista vai mostrar o funcionamento e implementação de projetos de data science de ponta a ponta, considerando a construção de uma solução robusta e centrada em pessoas.
A relação completa de workshops e palestras já confirmados para a Conferência Web.br 2018 está disponível no sítio: http://conferenciaweb.w3c.br/. Os interessados em contribuir com oficinas podem ainda participar da chamada de atividades até o dia 6 de agosto. Os trabalhos inscritos devem dialogar com temas que serão discutidos no encontro, entre eles: qualidade, disponibilidade, acessibilidade, segurança e privacidade; elementos fundamentais para inteligência artificial e realidade virtual; a construção de algoritmos eficientes a partir de métodos de aprendizado de máquina (machine learning), e também as tecnologias Web mais promissoras para inteligência artificial.
Anote na Agenda
Conferência Web.br 2018 - A Web na era da computação cognitiva
Data: 04 e 05 de outubro
Local: Centro de Convenções Rebouças
Av. Rebouças, 600 – Pinheiros – São Paulo, SP
Ingressos: http://conferenciaweb.w3c.br/
Sobre o Ceweb.br
O Centro de Estudos sobre Tecnologias Web (Ceweb.br), do NIC.br, tem como missão disseminar e promover o uso de tecnologias abertas na Web, fomentar e impulsionar a sua evolução no Brasil por meio de estudos, pesquisas e experimentações de novas tecnologias. No escopo de atividades desenvolvidas pelo Centro, destacam-se o estímulo às discussões sobre o ecossistema da Web e a preparação de subsídios técnicos à elaboração de políticas públicas que fomentem esse ecossistema como meio de inovação social e prestação de serviços. Mais informações em http://www.ceweb.br/.
Sobre o Escritório Brasileiro do W3C
Por deliberação do CGI.br, o NIC.br agrega as atividades do escritório do W3C no Brasil - o primeiro na América do Sul. O W3C é um consórcio internacional que tem como missão conduzir a Web ao seu potencial máximo, criando padrões e diretrizes que garantam sua evolução permanente. Mais de 80 padrões foram já publicados, entre eles HTML, XML, XHTML e CSS. O W3C no Brasil reforça os objetivos globais de uma Web para todos, em qualquer dispositivo, baseada no conhecimento, com segurança e responsabilidade. Mais informações em: http://www.w3c.br/.
Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (http://www.nic.br/) é uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que além de implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o registro de nomes de domínio — Registro.br (http://www.registro.br/), estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br (http://www.cert.br/), estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (http://www.ceptro.br/), produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da comunicação — Cetic.br (http://www.cetic.br/), implementar e operar os Pontos de Troca de Tráfego — IX.br (http://ix.br/), viabilizar a participação da comunidade brasileira no desenvolvimento global da Web e subsidiar a formulação de políticas públicas — Ceweb.br (http://www.ceweb.br), e abrigar o escritório do W3C no Brasil (http://www.w3c.br/).
Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios de multilateralidade, transparência e democracia, o CGI.br representa um modelo de governança multissetorial da Internet com efetiva participação de todos os setores da sociedade nas suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (http://www.cgi.br/principios). Mais informações em http://www.cgi.br/.
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