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11 DEZ 2018

NIC.br lança fascículo "Endereços IP e ASNs" voltado aos provedores




Publicação esclarece dúvidas sobre como obter um bloco IP e um ASN, além de enfatizar os seus benefícios


Por que um provedor Internet deve ter seu próprio bloco IP e número de Sistema Autônomo? Para responder de forma clara a essa, entre outras dezenas de questões pertinentes ao universo dos provedores, o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) lançou hoje (11/12) a publicação "Endereços IP e ASNs - Alocação para Provedores Internet", primeiro de uma série de Fascículos sobre a Infraestrutura da Internet.

Em formato de "perguntas e respostas", a publicação explica conceitos importantes sobre o que são os endereços IP e os Números de Sistemas Autônomos (ASNs, do inglês Autonomous System Numbers). Além disso, os provedores encontram informações sobre como é o processo para obtenção do ASN, quais são os documentos exigidos, qual a sua importância e quais os custos associados, entre outras questões.

"Existe uma demanda permanente de informações sobre o assunto e há também um número expressivo de provedores Internet em operação no Brasil que ainda não são Sistemas Autônomos. Historicamente, muitos começam a operar em condições não ideais, por vezes de maneira informal e improvisada. Para continuar competindo, crescendo e evoluindo, em um mercado que amadurece rápida e continuamente, é imprescindível que trabalhem de forma profissional. Do ponto de vista técnico, isso significa: tornarem-se Sistemas Autônomos e melhorarem sua interligação com o restante da Internet", enfatiza Antonio M. Moreiras, gerente de projetos e desenvolvimento do NIC.br e coautor da publicação.

"O fascículo busca não só atender à carência de informações, mas também alertar que o processo para alocação de ASNs e blocos IP existe, é fácil, e não é necessário 'contratar um consultor', pois pode ser feito diretamente pelo pessoal técnico e administrativo do próprio provedor Internet", ressalta Ricardo Patara, gerente de recursos de numeração do NIC.br e também coautor da publicação. "Esse tema ganha uma relevância ainda maior frente ao cenário de esgotamento do IPv4. O endereço IPv4 ainda é importante, e aqueles que não tem nenhuma alocação direta e possuem condições que justifiquem uma alocação, não podem esperar muito, pois os endereços IPv4 vão acabar", complementa.

Vantagens para ASNs

O fascículo explica que um provedor Internet que é um Sistema Autônomo tem vários fornecedores de trânsito diferentes, melhorando sua redundância, dado que pode trocar o fornecedor de trânsito, sem ter que se preocupar com o tamanho do bloco que o novo fornecedor vai oferecer, ou em renumerar os servidores e outros dispositivos em sua rede. Pode, ainda, realizar acordos de troca de tráfego (em inglês, peering) com outros Sistemas Autônomos e participar de Pontos de Troca de Tráfego Internet (PTTs) ou, em inglês, Internet Exchanges (IXs ou IXPs). Entre os benefícios diretos, estão maior controle da sua rede e como ela está interligada às demais redes da Internet, a possibilidade de melhorar sua conectividade e a percepção de qualidade para seus usuários.

Já os provedores Internet que já são Sistemas Autônomos encontram no fascículo do NIC.br informações sobre como é feita a distribuição e a recuperação de blocos IP, quais são as políticas que regem essa distribuição, e também como participar do processo de definição de suas regras, entre outros assuntos. A publicação "Endereços IP e ASNs - Alocação para Provedores Internet" está disponível gratuitamente para download no endereço: https://nic.br/publicacao/fasciculos-sobre-a-infraestrutura-da-internet-enderecos-ip-e-asns-alocacao-para-provedores-internet/.

O lançamento do fascículo aconteceu durante o IX Fórum 12 - Encontro dos Sistemas Autônomos da Internet no Brasil, que reúne engenheiros, administradores de redes, analistas de segurança, gestores de TI, estudantes, empresários do setor, entre demais interessados em debates sobre a troca de tráfego Internet, no âmbito nacional e internacional, bem como aspectos técnicos envolvendo o uso de novas tecnologias. O evento integra a programação da VIII Semana da Infraestrutura da Internet no Brasil, realizada pelo NIC.br de 10 a 14 de dezembro.

Além do material impresso e on-line, o NIC.br também lançará em breve vídeos complementares que explicam os principais tópicos abordados na publicação. Acesse no canal do NIC no YouTube: https://www.youtube.com/NICbrvideos. Novas publicações da série de Fascículos sobre a Infraestrutura da Internet estarão disponíveis em breve.

Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br

O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (https://www.nic.br/) é uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que além de implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o registro de nomes de domínio — Registro.br (https://www.registro.br/), estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br (https://www.cert.br/), estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (https://www.ceptro.br/), produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da comunicação — Cetic.br (https://www.cetic.br/), implementar e operar os Pontos de Troca de Tráfego — IX.br (https://ix.br/), viabilizar a participação da comunidade brasileira no desenvolvimento global da Web e subsidiar a formulação de políticas públicas — Ceweb.br (https://www.ceweb.br), e abrigar o escritório do W3C no Brasil (https://www.w3c.br/).

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O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios de multilateralidade, transparência e democracia, o CGI.br representa um modelo de governança multissetorial da Internet com efetiva participação de todos os setores da sociedade nas suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (https://www.cgi.br/principios). Mais informações em https://www.cgi.br/.

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