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20 JUL 2013

Saiba como funciona o PRISM, a nova ameaça à privacidade na internet






Olhar Digital - 20/07/2013 - [ gif ]
Assunto: Segurança

Programa de vigilância do governo americano foi revelado pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden

Se você ainda acredita que espionagem é coisa de filme de Hollywood, é hora de acabar com tanta ingenuidade. Afinal, nada garante que sua vida não esteja sendo bisbilhotada neste exato momento. O assunto é pra lá de polêmico e veio à tona recentemente quando o presidente Barack Obama assumiu a espionagem de chamadas telefônicas de cidadãos comuns pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos e também confirmou a existência do “PRISM”, um programa de monitoramento que permite vigiar comunicações digitais de grandes provedores da internet.

A existência do “PRISM” foi revelada por Edward Snowden, um ex-agente da CIA. E assim que os detalhes do programa foram revelados, grandes empresas da internet como Google, Facebook, Microsoft, Apple e Yahoo correram para negar conhecimento das solicitações de cooperação com o governo norte-americano e, consequentemente, abertura de seus servidores. De acordo com o documento publicado pelo jornal britânico “The Guardian”, o rastreamento de conversas, áudios, vídeos, fotografias e e-mails serviu de fonte para mais de mil documentos só no ano passado.

O governo dos Estados Unidos alega que toda espionagem é feita em nome da segurança nacional, principalmente pra prevenção de atos hostis, como o terrorismo. Indo direto ao ponto, podemos afirmar que praticamente tudo o que qualquer pessoa faz na internet pode ser gravado ou controlado em algum lugar do mundo.

"Agora com os serviços de correio e nuvem, suas informações ficam armazenadas em algum lugar do mundo. O primeiro ponto é saber se o lugar onde você está 'morando' e armazenando suas informações é eticamente adequado e se ele abre as portas para quem queira bisbilhotar. Esperamos que isso não seja verdade, que as empresas se comportem eticamente, mas sempre existe a possibilidade de que o hospedeiro ceda à pressão de governos e outras entidades, de forma que os dados acabem sendo expostos", avisa Demi Getschko, presidente do NIC.br

Assista ao vídeo da matéria na íntegra: