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01 DEZ 2004

Problemas de segurança independem da plataforma usada






Arquivo - Clipping 2004

Dezembro de 2004

Veículo: Computação Brasil

Reportagem em formato PDF (224 KB)

O Time de Resposta a Incidentes para a Internet brasileira (NIC BR Security Office - NBSO), mantido pelo Comitê Gestor da Internet (CGI), conta com o apoio do Grupo de Trabalho em Segurança (GTS), formado por voluntários que organizam eventos para discutir questões atuais relacionadas à segurança da Internet no Brasil.

Em 1994 um grupo de voluntários e usuários avançados de Internet se reuniu para criar o Grupo de Trabalho de Engenharia de Redes (GTER). Esse núcleo também englobava pessoas que se interessavam por segurança. Em 1997, quando o tema ganhou uma dimensão maior, parte da equipe tomou um caminho próprio e fundou o Grupo de Trabalho em Segurança. Inicialmente, esse braço foi liderado pelo professor Pedro Antonio Muniz Vazquez do Instituto de Química da UNICAMP.

Atualmente o GTS é auto-gerido e conta com a participação de 285 voluntários do Brasil e do exterior. As reuniões organizadas pelo grupo, que acontecem pelo menos uma vez por ano de acordo com a agenda de outros eventos na área, têm o patrocínio do CGI e do Registro. BR.

A última reunião-evento, realizada entre os dias 4 e 6 de outubro, contou com palestras, tutoriais, estudos de caso e debates. No encontro, os participantes trocaram opiniões sobre soluções do interesse da comunidade. Por meio dos eventos, o GTS tenta delinear a evolução dos problemas de segurança, fazendo com que os administradores de rede debatam os tópicos emergentes e adotem medidas pró-ativas.

Segundo o coordenador de programa do GTS, Adriano Mauro Cansian, durante os eventos são debatidos sistemas de uso público. Como o enfoque é o conhecimento, as soluções proprietárias não são prioridade. Muitos participantes trabalham com software comercial, mas há um consenso de que o compartilhamento de informações a respeito de programas abertos não é muito explorado em eventos similares. Já existem muitos encontros explorando soluções comerciais. Procuramos atender a uma especificidade com a qual podemos colaborar mais, por isso os eventos são voltados para o conhecimento e não para o produto , explica Cansian. Ele lembra ainda que as questões de segurança são equivalentes, independente de se tratar de software aberto ou proprietário. O problema é o mesmo, existe nas duas vertentes , relata. O mesmo vale quando se tomam os aspectos regionais e internacionais da segurança. Os problemas são similares e, por falta de uma jurisdição clara quanto à abrangência da Internet, se percebe que as dificuldades que surgem no estado de São Paulo são equivalentes às do Amazonas, por exemplo. As questões relacionadas à segurança são comuns para a comunidade de usuários do mundo inteiro.