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01 JUN 2005

Competição foi o ponto crítico nos 10 anos da Web comercial






Arquivo do Clipping 2005

Veículo:Convergência Digital
Data: 01/06/2005
Assunto: CGI.br

Há muitos motivos para comemorar os 10 anos de operação comercial da Internet brasileira. O Brasil está inserido no TOP TEN dos usuários da Web e, através do Comitê Gestor, assumiu a responsabilidade de gerir o uso da rede na América Latina.

Mas os integrantes da entidade admitem que há pontos críticos.

O maior deles: o reduzido número de ISPs no País. Hoje, apenas 600 dos 5.200 municípios existentes no Brasil têm provedor local. O maior vilão desse processo é a concentração da infra-estrutura de telecomunicações nas mãos das grandes operadoras.

"Há 10 anos o Brasil tinha um único grande provedor -a Telebras - que reunia 27 operadoras, entre elas, a Embratel. Ter rompido essa fronteira foi essencial", lembra Carlos Afonso, hoje representante do Terceiro Setor no Comitê Gestor e integrante também da primeira diretoria do CG, montada em maio de 1995. "Só que, hoje, as operadoras ficaram em três e detêm mais de 98% do mercado. A privatização não trouxe a competição esperada. Esse foi um ponto falho", destaca Carlos Afonso.

O conselheiro Titular do Comitê Gestor, Antônio Tavares, lembra que com a revisão dos contratos com as operadoras - prevista para acontecer ainda esse ano, se poderá discutir uma nova redação para a Lei Geral de Telecomunicações, definida em 1998.

"Temos uma excelente oportunidade para discutir e debater o papel da Internet. Temos que ampliar o espaço para os provedores Internet. No fundo, eles serão fundamentais para o processo de inclusão digital desenhado pelo Governo. Os provedores são a interface dos usuários. Eles precisam ser capacitados", destacou o executivo.

Um dos passos do Comitê Gestor para ganhar maior representatividade no mercado nacional é o lançamento do NIC.br, uma associação civil sem fins lucrativos que tem como principal objetivo realizar as atividades de registro e manutenção de nomes de domínio sob o.br.

O NIC.br também responderá pela divulgação de indicadores e estatísticas sobre o desenvolvimento da Internet brasileira.