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01 JUN 2005

Comitê Gestor da Internet faz dez anos






Arquivo do Clipping 2005

Veículo:RNT
Data: 01/06/2005
Assunto: CGI.br

Entidade lança o NIC.br, associação civil sem fins lucrativos que vai cuidar do registro dos domínios .br, antes uma tarefa da Fapesp

No aniversário de 10 anos do Comitê Gestor da Internet no Brasil, a entidade lança o NIC.br, associação civil sem fins lucrativos para cuidar do registro e manutenção dos nomes de domínio com terminação .br. O CGI é formado por representantes do governo e da sociedade civil com o intuito de efetivar a participação da sociedade nas decisões que envolvem a implantação, administração e uso da rede no país. Outra novidade para comemorar a data foi o lançamento de um novo logotipo e mudanças no website da entidade.

Este trabalho antes era feito pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Segundo Marcelo Lopes, coordenador do CGI e secretário de Política de Informática do MCT, há ainda algumas questões a serem resolvidas para que o NIC.br comece a operar. Ele informou ainda que há em caixa um total de R$ 100 milhões, referentes aos valores pagos por usuários para manutenção anual dos domínios. Hoje, existem 768 mil domínios .br registrados no País.

Entre as realizações do CGI, o conselheiro Demi Getschko ressaltou o forte incentivo à oferta de conteúdo em português e a maioridade dos domínios com terminação .br. O número de máquinas que opera em .br cresceu de 117 mil em janeiro de 1998 para mais de 3 milhões em 2004, o que coloca o Brasil no nono lugar do ranking mundial por número de hosts.

Uma das preocupações e ações do CGI é em relação à segurança na internet. Segundo o conselheiro António Tavares, o NIC.br também terá como atribuição "atender aos requisitos de segurança e emergência na Internet brasileira, em cooperação com as entidades e os órgãos responsáveis". Para Tavares, embora seja um tema controverso e que pode gerar debates dentro do CGI, é preciso impor "certos princípios para enfrentar o problema do crescimento de cyberataques".

Outro tema citado durante a coletiva de imprensa do Comitê foi a discussão em torno das propostas do Brasil para a Cúpula Mundial da Sociedade da Informação (WSIS), para levar seu modelo de governança da internet para outros países. "Uma das questões é quem financia a governança", comentou o conselheiro Carlos Afonso, também um dos dois brasileiros que participa do conselho do WSIS, formado por 40 pessoas. "A interconexão é um problema para os países subdesenvolvidos, que acabam sendo prejudicados para conseguirem dar condições de conectividade a seus usuários junto à internet mundial."