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03 MAI 2018

Fascículo do CERT.br traz dicas de como identificar e combater boatos na Internet




Documento também chama atenção para os problemas que os boatos podem causar

Você já recebeu uma mensagem que dizia que uma marca famosa está distribuindo chocolates de graça se uma pesquisa on-line for respondida? Ou que a cura para diabetes foi encontrada? Ou até mesmo que a tapioca pode matar? Esses são casos de boatos que circularam recentemente na Internet, gerando desinformação e problemas. Nesse sentido, o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) atualiza informações publicadas na Cartilha de Segurança para Internet com o lançamento de um Fascículo dedicado ao tema Boatos.

“Os boatos circulam na Internet há muito tempo e o CERT.br tem alertado para os cuidados e a prevenção desde o início, quando ainda eram conhecidos como hoaxes e circulavam majoritariamente por e-mail. A expansão do acesso à Internet, naturalmente, gerou maior alcance, e hoje informações falsas circulam também com rapidez por redes sociais e grupos de mensagens. A partir disso, notamos a necessidade de atualizar o conteúdo já publicado na Cartilha e expandi-lo, detalhando os problemas causados pelo compartilhamento de mensagens falsas, como identificá-las e combatê-las”, explica Cristine Hoepers, gerente do CERT.br, que reforça que o material é voltado para todos os usuários de Internet.

Além de hoax, o boato também é popularmente conhecido como “corrente” (quando pede para ser compartilhado com muitas pessoas) e fake news, geralmente associado a notícias que tentam se passar por reportagens jornalísticas verdadeiras e que possuem conteúdo falso, impreciso ou distorcido. “O Fascículo Boatos destaca que, mesmo suspeitando da notícia, infelizmente há quem prefira não se omitir e repassá-la, pois ‘vai que é verdade’ e ‘não custa nada compartilhar’. Na verdade, ‘custa sim’, pois quando o usuário de Internet repassa um boato está lhe dando valor e importância, influenciando outros a acreditarem, contribuindo para que ele circule e potencializando as consequências”, reforça Hoepers.

O Fascículo alerta, por exemplo, que quem repassa boatos pode ser responsabilizado pelos danos causados, como difamação e calúnia; passa vergonha, pois assume publicamente que foi enganado; e perde a credibilidade pois, se virar rotina, ninguém confiará no conteúdo que compartilha.

Como identificar um boato

Usar o bom senso; observar características e indícios (por exemplo, título bombástico, resumido e com destaques em maiúsculo); ficar atento aos detalhes; verificar a origem da notícia; além de confirmar com outras fontes são ações recomendadas pelo CERT.br para identificar um boato. O Fascículo também reforça a importância de se questionar, ou seja, fazer perguntas que podem ajudar a identificar notícias falsas.

O CERT.br destaca que uma das melhores formas de combater a desinformação é por meio da informação. Para isso, recomenda ser crítico e não confiar em qualquer notícia recebida, pois ela pode ter sido enviada de uma conta falsa ou invadida. Como as pessoas tendem a confiar no que conhecidos compartilham, o Fascículo traz dicas de como manter os equipamentos seguros e proteger as contas de e-mails e redes sociais, para que elas não sejam invadidas e usadas para a divulgação de boatos. Acesse todos os tópicos: https://cartilha.cert.br/fasciculos/boatos/fasciculo-boatos.pdf.

Cartilha de Segurança para Internet

Além das orientações para combater os Boatos, a Cartilha de Segurança para Internet do CERT.br mantém diversos Fascículos, com destaque para o material sobre Backup lançado em dezembro, e as atualizações dos Fascículos Redes Sociais e Códigos Maliciosos (que inclui recomendações para se proteger de ransomware). O CERT.br também é responsável pelos Guias Internet Segura para crianças e pais. Todos os materiais estão disponíveis gratuitamente para download sob licença Creative Commons. Acesse: https://cartilha.cert.br/

Sobre o CERT.br

O CERT.br é o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil. Desde 1997, o grupo é responsável por tratar incidentes de segurança envolvendo redes conectadas à Internet no Brasil. O Centro também desenvolve atividades de análise de tendências, treinamento e conscientização, com o objetivo de aumentar os níveis de segurança e de capacidade de tratamento de incidentes no Brasil. Mais informações em https://www.cert.br/.

Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br

O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (http://www.nic.br/) é uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que além de implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o registro de nomes de domínio — Registro.br (http://www.registro.br/), estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br (https://www.cert.br/), estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (http://www.ceptro.br/), produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da comunicação — Cetic.br (http://www.cetic.br/), implementar e operar os Pontos de Troca de Tráfego — IX.br (http://ix.br/), viabilizar a participação da comunidade brasileira no desenvolvimento global da Web e subsidiar a formulação de políticas públicas — Ceweb.br (http://www.ceweb.br), e abrigar o escritório do W3C no Brasil (http://www.w3c.br/).

Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br

O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios de multilateralidade, transparência e democracia, o CGI.br representa um modelo de governança multissetorial da Internet com efetiva participação de todos os setores da sociedade nas suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (http://www.cgi.br/principios). Mais informações em http://www.cgi.br/.

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