Estoque de IPv4 na América Latina chega à fase final
Apenas novos entrantes podem solicitar alocação de endereços IPv4 ao Registro.br
Com políticas de distribuição de endereços IPs consonantes às adotadas internacionalmente, e a partir das regras anunciadas nessa quarta-feira (15) pelo Registro de Endereçamento da Internet para a América Latina e o Caribe (LACNIC), o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) passou a reservar a alocação de endereços IPv4 apenas para novos entrantes – os que ainda não possuem blocos IPv4 alocados diretamente pelo Registro.br.
A terceira e última fase da “terminação gradual” do estoque de endereços IPv4 na região da América Latina e Caribe obedece à política regional em vigor desde 2014, aprovada pela comunidade Internet e amplamente divulgada e reiterada em Fóruns, Seminários, Encontros e Palestras.
"Todo terminal que se conecta à Internet precisa de um identificador para que a comunicação se estabeleça. Esse identificador é o número IP (Internet Protocol), um conjunto limitado a quatro bilhões de endereços na versão 4. Nos últimos 10 anos, com o crescimento de usuários e serviços na Internet, temos alertado para a necessidade de transição para o IPv6, cujo espaço de endereçamento é praticamente infinito", explicou Ricardo Patara, gerente de Recursos de Numeração do NIC.br, durante hangout realizado nesta quinta-feira (16) para tirar dúvidas sobre o esgotamento de endereços IPv4 na América Latina e Caribe.
O último lote do estoque, que passou a ser utilizado na região na quarta-feira (15/02), possui mais 5 milhões de endereços IPv4, agora reservados apenas aos novos entrantes. As alocações estão limitadas a1024 endereços e não serão permitidas alocações adicionais. "Esta última fase da terminação gradual permite que os provedores que estão entrando no mercado iniciem seus serviços e tenham mecanismos para fazer a transição para o IPv6, que é o futuro da Internet”, esclareceu Patara. “O Brasil tem aproximadamente 14% de utilização de endereços IPv6. A tendência, a partir da adoção desta última etapa, é de rápido crescimento”, complementa Eduardo Barasal Morales, analista da equipe IPv6.br.
Cursos, palestras, publicação de livro e produção de vídeos didáticos são algumas das atividades realizadas pelo NIC.br há mais de dez anos com o objetivo de divulgar e incentivar a adoção do IPv6, além de preparar as empresas e os profissionais da área. Somente em 2016, mais de 750 alunos foram treinados nas cinco regiões do País.
Os detalhes técnicos desta nova fase, os impactos para o mercado de provedores de acesso, conteúdo e hospedagem, assim como para os usuários finais foram comentados pelos especialistas do NIC.br durante hangout. Assista ao vídeo na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=wKLo4fG4u4Q.
Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (http://www.nic.br/) é uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil. São atividades permanentes do NIC.br coordenar o registro de nomes de domínio — Registro.br (http://www.registro.br/), estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br (http://www.cert.br/), estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (http://www.ceptro.br/), produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da comunicação — Cetic.br (http://www.cetic.br/), implementar e operar os Pontos de Troca de Tráfego PTT.br — (IX.br http://ix.br/), viabilizar a participação da comunidade brasileira no desenvolvimento global da Web e subsidiar a formulação de políticas públicas — Ceweb.br (http://www.ceweb.br), e abrigar o escritório do W3C no Brasil (http://www.w3c.br/).
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O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (http://www.cgi.br/principios). Mais informações em http://www.cgi.br/.
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