Para onde vai a Internet no Brasil?
Veículo: Convergência Digital
Data: 09/10/2007
Assunto: Indicadores
Em recente artigo publicado no portal Teleco (www.teleco.com.br), o presidente da Associação Brasileira de Pequenos Provedores de Internet e Telecomunicação(Abrappit), Ricardo Sanchez, salientou que existe uma visão equivocada por parte da Anatel, órgão regulador do serviço de Telecomunicações no Brasil, com relação ao papel do provedor de Internet.
Segundo Sanchez, a Agência Reguladora não foi capaz de produzir soluções para assegurar o uso dos serviços de telecomunicações para acesso aos provedores, porém estimulou a esses mesmos provedores a tornarem-se prestadores de serviços de telecom por meio de autorizações de SCM - Serviço de Comunicação Multimídia.
Para o presidente da Abrappit é fundamental para o futuro do setor no Brasil que a propriedade das redes seja desvinculada das concessões e autorizações de serviços. Na visão de Sanchez, o acesso às redes por todo e qualquer prestador é o único caminho para o estabelecimento da competição global, e não apenas, na questão referente à última milha.
A maioria da população brasileira ainda não tem acesso pleno ao mundo digital. Números divulgados em setembro pelo Núcleo de Pesquisa, Estudos e Formação (Nupef) da organização não-governamental Rede de Informações para o Terceiro Setor (Rits), com base em pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil, indicam que apenas 20% dos brasileiros têm acesso à Internet, um dos mais baixos percentuais do mundo.
A posição de Ricardo Sanchez, da Abrappit, é apenas uma das muitas que vão ser postas à mesa e debatidas durante o Encontro Nacional de Provedores de Internet, evento que promete movimentar os bastidores do IP Communications 2007, no dia 06 de novembro. Maiores informações sobre a agenda do Encontro: www.ipcommbrasil.com.br
