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30 AGO 2007

NIC.br destaca experiência na disputa pela portabilidade






Veículo: TeleSíntese
Data: 30/08/2007
Autor: Bruno De Vizia
Assunto: Portabilidade numérica

Não existe solução de portabilidade que atenda a todos os países. A afirmação é de Frederico Augusto Neves, diretor de serviços e tecnologia do NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto br), que foi uma das cinco empresas a apresentar, no ínicio desta semana, proposta para gerenciar o banco de dados da portabilidade no Brasil. "Mesmo os que já participaram do processo da portabilidade em outros países terão que fazer grandes adaptações para atender à regulamentação da Anatel", diz Neves, ressaltando que a base de dados não trata de um aspecto da telefonia, mas sim "de negócio, de serviço e de como ele tem que ser prestado", regulado de acordo com as características locais.

O NIC.br, entidade sem fins lucrativos, é o único dos proponentes que não é caracterizado como empresa, não possui nenhum parceiro tecnológico na proposta, e utiliza software livre em praticamente todo o sistema. "O código está aberto para a ABR (Associação Brasileira de Roaming), e o software é o mesmo que a gente utiliza para o gerenciamento dos domínios brasileiros e para a distribuição de endereçamento IP no Brasil e em toda a América Latina, há 10 anos", explica Neves. Ele salienta que o desenvolvimento da solução é 100% nacional, pois "não existe a necessidade de se importar tecnologia ou experiência de fora do país para a operar portabilidade".

Segundo Neves, na base de dados da portabilidade "não tem nenhuma tecnologia de foguete". Ele avalia que "qualquer entidade que tenha experiência em operar serviços de registro, seja ele qual for, com interfaces aberta e com múltiplos participantes, teria condições de operar o serviço para a portabilidade". Para o executivo, a experiência do NIC.br em serviços como registro de domínios e endereçamento IP para a internet brasileira deverá ser um dos diferenciais da proposta feita, assim como o preço e o conhecimento na prestação de serviços críticos. "Estamos muito acostumados com operação de serviços críticos para comunidades abertas, ou seja, prestar um serviço para um grande comunidade que dependa intensivamente dele", conclui.