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30 OUT 2007

Consórcio W3C passa a ter escritório no Brasil






Veículo: TI Inside
Data: 30/10/2007
Assunto: W3C

O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto Br (NIC.br) abrigará o primeiro escritório do W3C (The World Wide Web Consortium) na América Latina, inaugurado nesta terça-feira (30/10), em São Paulo. A proposta da entidade é estimular o mercado brasileiro a adotar padrões internacionais e abertos no desenvolvimento de aplicações voltadas para a internet.

O W3C colabora em todo o mundo com as organizações regionais, de modo a promover ações nas línguas locais e incentivar a participação internacional de suas atividades. A entidade possui escritórios na Austrália, Brasil, China, Alemanha, Áustria, Finlândia, Grécia, Hungria, Índia, Israel, Itália, Coréia, Marrocos, África do Sul, Espanha, Suécia, Reino Unido e Irlanda.

A abertura do escritório faz parte das ações do NIC.br de elaboração de propostas, políticas e modelos para contribuir com o crescimento da internet brasileira. "Quanto mais padrões, maior o nível de organização que teremos no desenvolvimento da rede mundial de computadores e da presença brasileira nela. Por isso o interesse em estarmos à frente dessa iniciativa", explica Vagner Diniz, gerente do escritório Brasil.

Segundo ele, a cultura de padrões abertos facilita que as indústrias de software, aplicações e soluções para a web sejam mais competitivas e menos monopolistas. "Bom para a indústria e para o mercado em geral, que contará com softwares intercomunicáveis e interoperáveis."

Entre as atividades do escritório brasileiro do W3C estão a publicação em português das principais recomendações e a criação de um fórum amplo para a discussão de padrões para web. O NIC.br pretende ainda identificar excelências na área de padronização para que o Brasil possa ser protagonista nesse cenário e não meramente um país que aceita padrões vigentes. "Queremos participar e temos condições de contribuir principalmente em duas áreas: TV digital, que logo acontecerá na web e internet no celular, e os padrões de acessibilidade. Diversos sites brasileiros têm avançado nesse tema", explica Diniz.