Computadores estão em 24% dos lares brasileiros

Portal Exame - 14/03/2008 - [ gif ]
Autor: Camila Fusco
Assunto: Indicadores

Pesquisa do Comitê Gestor da Internet (CGI) mostra que uma em cada quatro residências possui um PC. Acesso à internet está presente em 17% delas

O volume de residências brasileiras que mantém pelo menos um computador em uso cresceu ao longo do ano passado, juntamente com o acesso à internet. Segundo pesquisa do Comitê Gestor da Internet (CGI), 24% dos lares mantinham um PC no ano passado, o que significa que uma a cada quatro residências possui o equipamento. Em 2006, essa proporção era de 20%, ou um computador a cada cinco moradias.

O crescimento mais expressivo da distribuição de equipamentos aconteceu em lares com renda entre três e cinco salários mínimos, fatia da população à qual foi destinado o programa Computador para Todos, criado em 2005 pelo governo federal. Equipamentos pertencentes ao projeto têm isenção de PIS e Cofins e também podem ser financiados com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

"A política de incentivos do governo que tinha por objetivo incluir digitalmente a população da classe C deu resultados e hoje a distribuição dos computadores nessa camada é a que mais cresce", diz Rogério Santanna, secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento e integrante do CGI.

O sistema operacional Windows, da Microsoft, está presente em 86% das máquinas relatadas, frente a apenas 1% do Linux. Ainda segundo o levantamento, as duas regiões com maior penetração dos computadores são Sul e Sudeste, enquanto Norte e Nordeste contabilizam a menor distribuição.

Em relação ao acesso à internet, o levantamento revela que 17% dos lares possuem conexão. Novamente as regiões Sul e Sudeste encabeçam a lista. Entre as residências que possuem acesso, 42% utilizam o modelo discado para acessar a rede. Entre os pesquisados, 32% disseram que preço é o principal impeditivo para a não instalação da banda larga.

A pesquisa do CGI foi realizada entre os meses de setembro e novembro do ano passado e analisou 17 mil residências na área urbana.