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14 MAR 2008

Aumenta a penetração do uso de PC nas classes mais baixas






WNews - 14/03/2008 - [ gif ]
Autor: Tatiana Schnoor
Assunto: Indicadores

Os domicílios com renda entre três e cinco salários mínimos foram os que mais compraram computadores em 2007. O aumento da taxa de penetração do PC nessa camada da população subiu de 23% para 40% no ano passado, estimulado pelos incentivos do governo. Os dados são do NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto br), que apresentou nesta sexta-feira,14/03, resultados da 3ª pesquisa sobre uso das TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação) no Brasil. A TIC Domicílio 2007 revelou ainda um aumento de 4 pontos percentuais no ritmo das aquisições de computadores nos lares brasileiros em comparação com 2006. De acordo com o levantamento, o computador já está presente em 24% das residências do País.

Esse percentual só não é maior porque a principal barreira de posse das TIC nas residências continua sendo o custo elevado do computador e do acesso à Internet. No entanto, o principal motivo declarado que leva o brasileiro a não acessar Web é a falta de habilidade com tecnologia.

Mesmo com a falta de conhecimento sobre a Internet, o estudo revela que as conexões em banda larga já estão presente em 50% dos lares com acesso Web. Porém, 42% ainda navegam na rede por linha discada. Em 2006, esse número era maior e alcançava 49%, enquanto que a conexão rápida representava 40%.

"Esse dado sugere o recente processo de substituição de uma tecnologia de conexão pela outra e também que os usuários domiciliares de internet estão mais dispostos a pagar pelas conexões mais rápidas", diz Mariana Balboni, gerente do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e Comunicação.

De acordo com a pesquisa, 2007 foi um ano definitivo para impulsionar o crescimento do uso da Internet em centros públicos de acesso pago, como Cyber Cafe é Lan House, que se transformaram num local predominante para acesso à Web no Brasil.

"Esse tipo de acesso pago saltou de 30% em 2006 para 49% em 2007, passando à frente do uso da rede em domicílios, que se manteve estável em 40%" , explica Mariana.