AL quer criar sua própria entidade para as políticas de internet
Veículo: Observatório do Direito a Comunicação
Data: 12/11/2007
Assunto: IGF
O diretor da Rede de Informações para o Terceiro Setor (Rits), Carlos A. Afonso, que participou do encontro latino-americano, destaca que Estados Unidos, Europa e Austrália negociam os custos internacionais de rede numa câmera multilateral, segundo ele, como acontece há anos na telefonia. Os demais países, no entanto, especialmente os mais pobres (como os da África e da América Latina), excluídos desse mecanismo, pagariam então os preços mais caros. A futura IGF América Latina quer organizar as posições latino-americanas a serem levadas aos fóruns internacionais e pressionar internamente os países para a implementação de políticas.
No Brasil, uma das ações buscaria velocidade na política nacional de banda larga. Ou seja, mais uma instância política, e independente do Comitê Gestor da Internet, onde, apesar da representatividade da sociedade civil, ainda há forte influência governamental. A reunião teve a presença de Raimundo Beca, do Chile, membro do Icann, escolhido pelo comitê de nomeação, Sebastian Bella Gamba, da coordenação regional latino-americana da Isoc, Fernando Barrio, da AlfaRede, Pablo Acosto, do Uruguai, e Valeria Bettacourt, do Equador. Além dos representante s do Itamaraty e da Cepal, pouco entusiastas da proposta. Novo encontro deve ocorrer na quarta-feira, durante o Grulac-Grupo de América Latina e Caribe, no IGF Brazil, no Rio.